No balanço do ônibus que enjoa qualquer cristão ao voltar do serviço em um sol de quarenta graus [exagero]. O ônibus nem estava tão lotado, porém não consegui um assento [é assim mesmo que se escreve? Mas, se estiver errado entendam banco/poltrona/lugar para sentar]. Estava de pé, segurando naquelas barras amarelas olhando pelo vidro, mas com a mente longe daquela paisagem que corria de mim. Estava ainda lambendo umas feridas [metaforicamente, não tenho esses costumes, por favor...], queria chorar [um pouco de dengo], queria brigar, queria ficar feliz novamente.
“-Ai!” O celular vibrou. [sempre me assusto com isso, principalmente quando estou no mundo da lua ou como diria uma amiga, na minha bolha]. Seguro o celular. Olho, e penso: que seja minha mãe, ou minha paixão [toda vez que me encontro no meu estado de carência absoluta e o telefone toca, prendo a respiração, e antes de atender, penso, tomara que seja tal pessoa].
-Paixão!Amor, saudade!Tudo bem?
-Amor, tenho uma boa e uma má notícia.
-Que bom que você está bem, fico feliz. Eu estou também [não estava]...
-Onde você está? Que barulho é esse?
-No ônibus, vida, voltando do trabalho. Tua irmã vai querer aula hoje?
-Tu chega rápido em casa? Qual notícia você vai querer primeiro?
-Daqui uns dez minutos eu tô chegando [gosto de gerundismos]. Mas, acho que já sei a notícia ruim. A fronteira fechou.
-Não! Tá abertinha! Mas, a Sony Alpha acabou de acabar.
-Hum?!Serio?! Ahhhhhhh!A Fiona Alpha...
-Mas, a D40 abaixou o preço. Vamos para a Bolívia agora?
-Ah, paixão, já tinha me apegado a ela. Visto todos os acessórios...Ir para Cobija agora? Amor, a aula? Sua mãe deixou? Que horas voltaríamos? Paixão vamos de quê? Tenho que falar com meu pai e minha mãe. Hoje, temos aula da Aleta e do Wagner não podemos perder.
-Amor, tu chega em casa e vou ai.
-Vida, tu deixa eu ligar lá em casa? Então, te ligo de volta para vermos isso.
-Tá, vou me ajeitar, te amo...
Tu, tu , tu , tu, tu, tu, tu...
-Tambem te amo meu loquinho. Beijo.
“-Ai!” O celular vibrou. [sempre me assusto com isso, principalmente quando estou no mundo da lua ou como diria uma amiga, na minha bolha]. Seguro o celular. Olho, e penso: que seja minha mãe, ou minha paixão [toda vez que me encontro no meu estado de carência absoluta e o telefone toca, prendo a respiração, e antes de atender, penso, tomara que seja tal pessoa].
-Paixão!Amor, saudade!Tudo bem?
-Amor, tenho uma boa e uma má notícia.
-Que bom que você está bem, fico feliz. Eu estou também [não estava]...
-Onde você está? Que barulho é esse?
-No ônibus, vida, voltando do trabalho. Tua irmã vai querer aula hoje?
-Tu chega rápido em casa? Qual notícia você vai querer primeiro?
-Daqui uns dez minutos eu tô chegando [gosto de gerundismos]. Mas, acho que já sei a notícia ruim. A fronteira fechou.
-Não! Tá abertinha! Mas, a Sony Alpha acabou de acabar.
-Hum?!Serio?! Ahhhhhhh!A Fiona Alpha...
-Mas, a D40 abaixou o preço. Vamos para a Bolívia agora?
-Ah, paixão, já tinha me apegado a ela. Visto todos os acessórios...Ir para Cobija agora? Amor, a aula? Sua mãe deixou? Que horas voltaríamos? Paixão vamos de quê? Tenho que falar com meu pai e minha mãe. Hoje, temos aula da Aleta e do Wagner não podemos perder.
-Amor, tu chega em casa e vou ai.
-Vida, tu deixa eu ligar lá em casa? Então, te ligo de volta para vermos isso.
-Tá, vou me ajeitar, te amo...
Tu, tu , tu , tu, tu, tu, tu...
-Tambem te amo meu loquinho. Beijo.
Fecho o celular. Olho em volta, alguns devem ter ouvido a conversa outros nem prestado a atenção. Mas, como ele consegue fazer essas coisas? Tá mais empolgado que eu para comprar minha câmera. Amo demais aquela criatura...
Um comentário:
ai, essas coisas de namorados. cara, esse casal pode ficar mais fofo? acho q naum....
XDD
tomara q vc consiga sua camera.
beijinhos
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