Depois que sai de mala e cuia, e põe mala nisso, do Estado onde o vento faz a curva. Voltei, não com todas as cuias, mas voltei. E, nesse mês lindo que se encerra ainda esta semana, adquiri um motor mais turbinado, 2.3. Foi a quinta vez que completei anos de vida por essas bandas, que dependendo da perspectiva pode ser o fim ou começo do mundo.
Piadas infames a parte, na minha perspectiva, aqui foi e tá sendo o começo de um mundo chamado transição e fase adulta. (Vocês ouviram o grito? O grito de dor que eu dei? Afinal, ainda não sei se quero mesmo fazer parte desta fase, apesar das condições físico – biológica -financeiras conspirarem contra o meu não desejo). Mas, voltando a nossa conversa. O Acre é um cantinho aconchegante pra cacete (com perdão da palavra)! Não é a toa que rondonienses que passam meros 4 anos e pouquinho por aqui, já se consideram acrianos e adotam aqui como pátria. Não é a toa que nas minhas férias de fim de ano, eu lá, linda e loira sentindo a maresia do Atlântico ficava pensando, falando, lembrando e sentindo saudades daqui.
Então, era mais do que óbvio que não iria ficar na minha terra natal por muito tempo. O Acre tem um ímã que me atrai. Eu já tinha bebido da água do Rio Acre. Já sei falar cantado, “oh”. O por do sol daqui é uma maravilha. Rio Branco tem umas cores quentes, igual ao jeito acriano de ser, quente, principalmente no aspecto gostoso e bom da palavra – e não me lancem olhares de censura, nem moralidade fajuta.
Como diria um slogan por aqui “Aqui é o meu lugar”. Fiz aniversário aqui, uns foram ótimos, o último não foi tão bom assim, mas o que salvou foram os (meus) acrianos aparecendo lá em casa, e, mandando mensagem. Isso, me fez mais uma vez saber que vou ficar aqui, com ou sem governo que eu gosto, já determinei o local do dia do meu Fico. E, fico por aqui “mermo, maninha”.
Mas, às vezes é difícil ficar. Principalmente quando queremos alçar uns vôos à beira mar, em busca de sonhos. Sair dos lares é difícil.